PRESENTES

Hoje, quem vai falar é mamãe. Pois ela diz ter coisas importantes a compartilhar com as pessoas. Por isso, hoje, a postagem não será em 1ª pessoa "eu", mas sim 1ª pessoa "ela". kkkk
Então, como boa menina que sou, passo a palavra (ou serão as letras???) para minha mamãe.



Deus nos dá muitos presentes. Mas, certamente, o maior deles é a graça de ter filhos.
Filhos são sempre presentes na vida dos pais.
Eu fui muito abençoada por Deus, pois me deu 8 lindos e belos presentes. Cada um com suas particularidades, qualidades e "alguns" defeitos.
Não me arrependo de ter aberto minha vida para o Senhor fazer nela a Sua vontade.
Não consigo imaginar minha vida, sem algum dos meus belos presentes.
Felipe, o primogênito, lindo, doce, de uma inteligência singular. Homem honesto, trabalhador e dedicado.
Pedro, sensível, lindo e 1,95m de doçura. Calado, porém muito observador e presente, sempre quando dele necessitamos.
João, moleque, alegre, dono de uma linda voz. Impetuoso, porém extremamente sensível às necessidades de todos os que o rodeiam. Amigo leal e presente.
Maria Laura, a primeira das princesas. Minha primeira Maria. Responsável, linda, amiga, parceira e cúmplice em todos os momentos. Quanto medo ao descobrir que seria mãe de uma menina! Mas, quanta alegria também!
Maria Ester, a segunda princesa Maria. Linda! Calada e dona de uma inteligência sem tamanho. Sempre rodeada de livros. Doce, meiga, responsável e amiga.
Maria Clara, meu anjo de cabelinhos dourados! Linda, meiga, sensível, fiel. Minha linda bailarina! Minha doce Clara!
Maria Teresa, meu moleque vestido de menina!(kkk) Linda, doce, delicada. Dona de um bom humor contagiante. Pequenina e esperta. Falante e vivaz.
Maria Rita, meu último presente.
Certo dia, ouvi de um catequista nosso, que Deus nos dá belos presentes embrulhados em jornal.
É verdade! Foi  através "do jornal em que Maria Rita veio embrulhada", que aprendi a realmente valorizar o presente. Não me importa se ela não anda, ou não fala. O importante é que ela sendo doce, me ensinou docilidade. Tendo limitações, me ensinou a respeitar e valorizar pequenas grandes conquistas. Me ensinou a ser paciente, a entender que tudo tem seu tempo e que, às vezes, esse tudo pode não ser o que eu espero ou desejo, mas que o que para muitos pode parecer "nada", para nós é uma imensidão de "tudo".
Me ensinou, principalmente, que o sofrimento não é o fim de tudo, mas a chance que o Senhor nos dá de podermos enxergar uma nova possibilidade de ser feliz.
Me fez entender que muitas vezes nosso "jornal" pode ser colorido e se não for, podemos colorí-lo e sermos imensamente felizes.
Mas, que o mais importante não é o embrulho e sim o PRESENTE!